Thursday, May 9, 2013

Pedro Miguel Serrão

Pedro Serrão,

            
         Lembro me da primeira vez que te vi.  Naquele dia, no campo do Cassiano, parecias uma pessoa convencida e terrível, uma pessoa que só se metia em sarilhos. Nunca achei que fossemos dar-nos tão bem como hoje. 

        Um dia, quando estávamos todos juntos contei-te o que a outra andava-te a fazer nas costas. Mal contei, vi a raiva que tinhas, a tristeza, e o sofrimento por uma pessoa por quem achavas que podias contar para toda a vida. Passámos por tanto durante as quase 3 semanas de confusões e discussões entre nós e ela. Mas lá nos conseguimos safar. Isto porquê? Porque a partir daquele dia, começámos a ganhar a confiança um do outro, a ver que éramos quase a mesma pessoa, compreendíamos os sentimentos um do outro. Ora tu, ora eu, sabíamos o que o outro tinha.

        Conheço-te à volta de 1 ano e uns quantos meses, mas com tudo o que passámos: momentos de tristeza, alegria e emoção, parece que nos conhecemos desde pequenos. Como se fossemos irmãos.
        
Desconhecidos. Amigos. Irmãos.

        Estas foram as fases que passámos e fizeram de nós o que somos agora.
        
Irmãos Inseparáveis.


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